
O mistério do garoto que está sempre coberto por bandagens
Turma 2-1. Kiyoko Yoshida é eleita presidente da classe, mas demonstra preocupação de que assumir esse papel possa incomodar os outros. Sua amiga, porém, a tranquiliza, dizendo que ela foi escolhida justamente por ser uma pessoa confiável. Nesse momento, um aluno entra na sala com alguns curativos no rosto, chamando a atenção de todos por seu atraso. O professor pede que ele se apresente para o resto da turma.
Com um curativo ocular, um esparadrapo na mandíbula, um curativo na testa e um band- aid na maçã do rosto, o aluno se apresenta. Seu nome é Tsuyoshi Yano.

Após a apresentação, Tsuyoshi passou a se sentar ao lado de Kiyoko. Os dias vão passando e Kiyoko vai percebendo que o colega vem com um novo ferimento no rosto. Ao falar sobre isso com sua amiga, ela acaba pensando que Kiyoko pode estar apaixonada por ele. Kiyoko desconversa, pois para ela alguém pode estar agredindo Yano.
Por fim, as duas concordam em segui-lo para ver se alguém pode estar praticando bullying com ele. Então, mantendo uma certa distância e, em alguns momentos, se escondendo atrás de um poste, Kiyoko e sua amiga passam a seguir Yano.
Após ele amarrar o lado do seu sapato, começam a acontecer situações inusitadas. Ele bate com a cabeça em galho de árvore, por estar de cabeça baixa acaba batendo com a testa em um poste, sem perceber acaba batendo com um corpo em um cavalete, mais adiante uma bandeira de propaganda cobre o seu rosto. Isto leva Kiyoko e sua amiga a concluírem que os ferimentos dele são devido ao fato de ele ser uma pessoa muito desastrada.
Kiyoko se despede de sua amiga, mas ela ainda fica pensando na condição de Yano. A desatenção dele acaba por fazê-lo sofrer acidentes.
No caminho, Kiyoko vê uma menina agachada em uma calçada. Ao conversar com a menina, a mesma fala para Kiyoko que, ao desviar de uma bicicleta, acabou ferindo os joelhos. Kiyoko fala para a menina que tem irmãos mais novos. E acidentes domésticos são muito comuns com crianças por isso. Ela sempre anda com uma bolsa de primeiros socorros. E assim Kiyoko colocou nos joelhos da menina um esparadrapo e um band-aid.
A menina agradece a Kiyoko e avisa que sua mãe já sabia que ela havia sofrido um acidente e estava vindo buscá-la. E, após a despedida, Kiyoko vê que Yano está atrás dela. Ele fala que ficou preso em um galho de árvore. Kiyoko fica assustada, pois ela agora está indo num sentido oposto ao de Yano quando ela e a amiga haviam parado de segui-lo.
Yano fala para ela que ele tinha percebido que tinha sido seguido e foi atrás da pessoa e acabou encontrando Kiyoko.

Prontamente Kiyoko se desculpa com ele, e assim ela fala que queria saber a causa de seus machucados. E reitera o seu pedido de desculpas. Intimamente, Kiyoko estava preocupada de que ele falasse para os outros colegas de escola que ela o estava perseguindo. Entretanto, Yano interpretou a preocupação de Kiyoko como um ato de gentileza. Ele fala para ele que com certeza ela deve ter percebido que o jeito estabanado dele acaba lhe envolvendo em acidentes. Por fim, ele se desculpa com Kiyoko, pois ele acabou trazendo preocupações para ela. E se despede.
Uma obsessão por Yano-kun
Kiyoko foi para a casa e se encontrou com seus irmãos. E, no decorrer do resto do dia, ficou em estado de choque com o jeito como Yano a tratou. Obviamente, ela esperava um comportamento ríspido por parte dele. Em algum momento, saem gotas de sangue por seu nariz. Esse é um clichê de anime que indica que o personagem passou por uma forte emoção.
No outro dia, Kiyoko se encontra com Yano na sala de aula, e ela passa a se habituar a perguntar sobre a saúde dele. Neste dia ele mostra para Kiyoko o seu dedo machucado. Algumas vezes ele volta a se ferir no mesmo lugar. Ele fala que é canhoto. Como o ferimento foi à mão direita, não terá dificuldade de escrever as atividades no caderno. Ironicamente, ele tem uma boa imunidade e raramente pega resfriado.
No meio da conversa, Kiyoko percebe que Yano tem um sangramento na testa. Mais cedo, ele tinha batido com a cabeça em uma placa. Imediatamente, Yano vai para a enfermaria e Kiyoko resolve ir junto. Yano tenta acalmá-la. No corredor, alguns estudantes surgem correndo para impedir que alguns deles empurrem Kiyoko. Yano a puxa para próximo de si. O peso de Kiyoko sobre o corpo de Yano faz ele sentir uma dor leve. O lenço que ele usava na testa para estancar o sangramento acaba caindo no chão. Enquanto o pega, ele fala para Kiyoko que já não se incomoda com os machucados.
Mas ele não suporta que pode causar um acidente para outra pessoa. Ele diz que, apesar dos vários acidentes que sofreu, ele percebeu que tem uma certa resistência física. Isso deixa Kiyoko boquiaberta.
Em conversa com a sua amiga, Kiyoko fala tudo o que Yano disse. O otimismo dele não leva em conta que seu jeito desastrado pode fazer com que ele sofra um acidente grave. Como a conversa acontece no refeitório da escola, a preocupação da amiga de Kiyoko é terminar de comer seu sanduíche. Kiyoko fala para a amiga que Yano não sai de sua cabeça.
A situação dele até o momento é insolúvel. Como representante de turma, ela tem que se preocupar com a situação de seus colegas. Entretanto, o problema de Yano não está ligado às suas habilidades de aprender e fazer as atividades escolares. Kiyoko agora tem que se preocupar com a saúde de seu colega de sala de aula. Para a amiga de Kiyoko, tanta preocupação se deve ao fato de que Kiyoko deve estar gostando de Yano.
Surpreendente, Yano aparece na sala sem nenhum ferimento. Obviamente, ele continua com seu curativo ocular. Ele está orgulhoso, mas, ao mesmo tempo, desconfortável, pois está acostumado a ter curativos no rosto. Kiyoko está feliz, pois é a primeira vez que vê o rosto dele sem curativos. Kiyoko, ao ver o rosto dele, começa a achar ele bonito e isso a faz ficar surpresa.
Felizmente, foi anunciado que haveria uma assembleia com a participação dos alunos do primeiro período. Durante o evento, Kiyoko começou a pensar nos momentos em que esteve com Yano.
O sumiço de Yano
Pensar em Yano acaba por tirar o sono de Kiyoko que chega na escola cansada e com olheiras. A preocupação de Kiyoko é em como se comportar na presença de Yano. Entretanto, ele não está vindo para as aulas.
E após 3 dias, Kiyoko percebe que não tem o telefone dele e não sabe porque ele não está vindo para as aulas. Ao entrar na sala dos professores com os cadernos dos alunos, ela ouve de seu professor que ele foi hospitalizado. Desesperada, Kiyoko corre para o hospital. Ao que parece, ele se envolveu em um acidente com um caminhão. Kiyoko se apegou a Yano a ponto de sentir necessidade dele para conversar.

Ao chegar ao hospital, Kiyoko está ofegante. Ela mal consegue falar o nome de Yano. Surpreendentemente, ao terminar de falar, ele aparece ao seu lado. Ele está usando além de seu protetor ocular, um band-aid no nariz, um esparadrapo com gaze na mandíbula, e uma gaze na testa presa por um esparadrapo amarrado na cabeça. Isso deixa Kiyoko boquiaberta.
Na recepção do hospital, Yano explica o que ocorreu. Ele estava andando na rua quando percebeu que podia ser atropelado por um caminhão. Ao evitar o acidente, ele correu com tanta velocidade que bateu de cara com um muro. Ao que parece, o acidente não foi grave e ele vai poder ir para a próxima aula. Isso deixa Kiyoko contente.
Ela percebe que Yano voltou a ferir o mesmo dedo. E ele comenta que está surpreso por Kiyoko faltar na aula para ir vê-lo. Entretanto, ele está feliz por isso. E agradece a Kiyoko.
Então, Yano pede que Kiyoko forneça para ele a programação das aulas, pois acabou danificando o celular com o acidente. Esse fato ficou conhecido como “O Incidente em que Yano não foi atropelado pelo caminhão” e serviu como uma forma para que Kiyoko se aproximasse mais dele.
Um muro entre Yano e Kiyoko
Na sala de aula, Yano aparece com um emplastro no pescoço. Ele fala para Kiyoko que dormiu de mau jeito. Kiyoko sente que fala pouco com ele. Até o momento , o assunto entre eles tem sido a saúde dele. Para a amiga de Kiyoko, parece que Yano ergue um muro entre ele e Kiyoko.
Kiyoko passa a perceber que, apesar de Yano ser uma pessoa prestativa. Ele é uma pessoa muito reservada na sala de aula e aprecia ficar sozinho. Para Kiyoko isso pode ser porque ele teme que pessoas sofram acidentes por causa dele. Então, na frente de sua amiga e irmãos, Kiyoko decide ser amiga de verdade de Yano. Kiyoko e sua amiga decidem planejar uma forma de quebrar essa parede que ele faz para se afastar das pessoas. Kiyoko e sua amiga fizeram cookies para distribuir para a turma (semelhante ao que já foi visto em outro anime) e Yano vai comer um deles.

Infelizmente, Kiyoko e a amiga fizeram poucos cookies. E nem a amiga delas conseguiu comer. Enquanto isso, Yano está indiferente, fazendo sua atividade na mesa ao lado de Kiyoko. Intimamente, Kiyoko deseja que Yano seja uma pessoa mais entrosada com outros colegas de sala.
Kiyoko pede para Yano colocar a mesa dele ao lado dela para estudarem juntos, pois ela esqueceu o livro em casa. Mas, ele acaba ferindo o dedo, pois seus dedos ficam entre as duas mesas. Em outra ocasião, deixa cair um livro no pé, escorrega ao pisar em um guardanapo de papel, uma lapiseira cai com a ponta na cabeça dele e fica presa.
Frustrada, Kiyoko senta na escadaria, refletindo que em todas as situações em que esteve ao lado de Yano, ele acabou se envolvendo em um acidente. Para Kiyoko, a presença dela está envolvendo ele em mais acidentes. Neste momento, aparece Yano, que diz que ela está em um lugar bem escuro e pergunta se ela está bem. Kiyoko confirma que sim.
Yano diz para Kiyoko que voltou da enfermaria e está se sentindo bem. Enquanto conversa com ele, Kiyoko percebe que o machucado na bochecha dele ocorreu quando ela estava próxima dele. Os planos de Kiyoko acabaram fazendo ele se ferir.
Yano se despede de Kiyoko, mas ela quer conversar mais com ele. E ao puxar o colarinho da camisa dele. Isso faz com que os botões de seu casaco arrebentem. Ainda assim, Kiyoko aproveita para pedir desculpas para Yano por tudo que ela fez para ele passar. Surpreendentemente, ele acha isso engraçado.
Kiyoko percebe que as ataduras nos dedos de Yano estão se soltando. Ele diz para ela que a enfermeira não estava e foi preciso uma professora fazer os curativos. Kiyoko diz que ela poderia cuidar dos machucados dele, pois sempre tem em sua mochila uma bolsa de primeiros socorros.
Yano aceita, e prontamente Kiyoko pega a mão dele para fazer os curativos. Então, segurando a mão de Yano, pergunta para ele o que ela tem que fazer para ficar mais próxima dele. O que ela poderia fazer por ele além de cuidar dos machucados dele?
Kiyoko percebe que acabou de se declarar para Yano. Ele, por sua vez, fica tocado, pois a gentileza dela mostra que é a primeira pessoa a realmente se preocupar com ele. Yano então diz que gostaria que alguém saísse com ele, e Kiyoko, emocionada, responde que fará o que ele quiser. Em seguida, ele revela que comeu os biscoitos que ela havia feito, deixando Kiyoko surpresa, já que acreditava que ele não os tinha comido.

Minhas conclusões
Gostei muito da animação. Os tons claros fazem parecer que o anime é antigo. outra coisa que chamou a atenção foram as caretas de Kiyoko. Ao que parece, nos próximos episódios deveremos ver Yano surpreendendo Kiyoko das mais variadas formas.
Os ferimentos de Yano e a preocupação de Kiyoko com seus acidentes são repetidos várias vezes ao longo do episódio. Se isso continuar nos próximos episódios, assistir a série será um pouco cansativo.
A declaração de Kiyoko e a aceitação de Yano, embora sejam o clímax romântico, acontecem de forma um pouco abrupta no final, após um longo período de preocupações e observações. A transição para o romance poderia ter sido construída com mais fluidez.Kiyoko, inicialmente, sente que sua presença está causando mais acidentes a Yano. No entanto, essa percepção é rapidamente superada pela declaração final sem uma reflexão mais aprofundada sobre como ela resolveu essa preocupação.
Pelo que se conclui, como Kiyoko pode agravar os acidentes de Yano por estar ao seu lado, então ela passará andar sempre com uma bolsa de primeiros socorros para remediar os acidentes ocorridos. De certa forma, ela consegue o que queria: ficar mais próxima de Yano.